{"id":1391,"date":"2019-03-31T16:39:00","date_gmt":"2019-03-31T16:39:00","guid":{"rendered":"https:\/\/circulareconomy.pt\/?p=1391"},"modified":"2022-04-07T11:31:14","modified_gmt":"2022-04-07T11:31:14","slug":"economia-circular-a-melhor-aliada-da-descarbonizacao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/circulareconomy.pt\/en\/economia-circular-a-melhor-aliada-da-descarbonizacao\/","title":{"rendered":"Economia Circular: a melhor aliada da descarboniza\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\t\t
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O que \u00e9 o RNC 2050?<\/h2>

Na COP22, em 2016, o governo portugu\u00eas assumiu o compromisso de descarbonizar o pa\u00eds at\u00e9 2050. A neutralidade carb\u00f3nica significa o \u00a0equil\u00edbrio entre as emiss\u00f5es antropog\u00e9nicas de gases com efeito de estufa e sua absor\u00e7\u00e3o por sumidouros, tais como as florestas e os oceanos.<\/span><\/p>

O Roteiro para a Neutralidade Carb\u00f3nica 2050 tra\u00e7a tr\u00eas cen\u00e1rios para Portugal, aos quais chamou, com apurado sentido de met\u00e1fora, \u201cFora de Pista\u201d, \u201cPelot\u00e3o\u201d e \u201cCamisola Amarela\u201d. O cen\u00e1rio fora de pista representa basicamente uma trajet\u00f3ria \u201cbusiness as usual\u201d em que nada de fundamental se altera e em que, consequentemente, a neutralidade n\u00e3o \u00e9 atingida (ainda que as emiss\u00f5es baixem em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s atuais). Os outros cen\u00e1rios correspondem a trajet\u00f3rias \u201ctecnicamente exequ\u00edveis, economicamente vi\u00e1veis e socialmente aceites\u201d que permitem atingir (pelot\u00e3o) ou at\u00e9 superar (camisola amarela) o objetivo de zero carbono em 2050. O documento detalha a evolu\u00e7\u00e3o dos quatro setores mais relevantes para a mat\u00e9ria (Energia, Transportes, Res\u00edduos, Agricultura\/Florestas\/Uso do solo), sendo que a economia circular \u00e9 transversalmente incorporada na modeliza\u00e7\u00e3o.<\/p>

O RNC 2050 demonstra a\u00a0exequibilidade do resultado l\u00edquido zero emiss\u00f5es<\/span>, serve de\u00a0guia para a elabora\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas<\/span>\u00a0e de\u00a0bitola para acompanhar e interpretar os desenvolvimentos do pa\u00eds<\/span>\u00a0em mat\u00e9ria ambiental e socioecon\u00f3mica.<\/p>

Dispor de um documento como o RNC2050 \u00e9 extremamente valioso para Portugal. As observa\u00e7\u00f5es que fazemos v\u00e3o no sentido de\u00a0maximizar o impacto positivo<\/span>\u00a0que este instrumento pode vir a ter.<\/p>

1. Oportunidade perdida: modela\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas<\/h2>

A trajet\u00f3ria para a obten\u00e7\u00e3o da neutralidade carb\u00f3nica \u00e9 feita de escolhas, essencialmente pol\u00edticas, e n\u00e3o s\u00f3 de resposta a fatores externos, como sejam a evolu\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica ou as prefer\u00eancias dos consumidores. O RNC2050 peca por se focar nestes \u00faltimos. Entendemos que o RNC2050 teria sido uma boa oportunidade para se compreender o impacto de medidas como o pre\u00e7o m\u00ednimo de CO2 em determinados setores, incentivos fiscais \u00e0 circularidade da economia, transportes p\u00fablicos exclusivamente el\u00e9tricos at\u00e9 2030 ou o fim da utiliza\u00e7\u00e3o do g\u00e1s em meio residencial at\u00e9 2030. Por n\u00e3o considerar o impacto das pol\u00edticas p\u00fablicas, o RNC2050 apenas reflete uma parte da trajet\u00f3ria poss\u00edvel para a neutralidade carb\u00f3nica, ficando por demonstrar os impactos positivos ou negativos que determinadas medidas ter\u00e3o sobre a mesma.<\/p>

2. Maior ambi\u00e7\u00e3o no per\u00edodo 2019-2025<\/h2>

Consideramos que evolu\u00e7\u00f5es mais aceleradas no per\u00edodo 2019-2025 s\u00e3o poss\u00edveis em alguns setores. A viabilidade t\u00e9cnica, as inova\u00e7\u00f5es em curso e os potenciais efeito de pol\u00edticas p\u00fablicas validariam pressupostos mais ambiciosos nos dom\u00ednios da energia, mobilidade e edificado:<\/p>

2.1. Energia<\/h3>

Na redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es a atingir em 2030, o encerramento das centrais a carv\u00e3o de Sines e do Pego tem um peso consider\u00e1vel (menos 11 Mton de CO2\/ano, ou seja, 16,2% das emiss\u00f5es nacionais). De acordo com o mais recente Relat\u00f3rio de Monitoriza\u00e7\u00e3o da Seguran\u00e7a de Abastecimento, a seguran\u00e7a energ\u00e9tica do pa\u00eds n\u00e3o \u00e9 posta em causa com o fecho destas centrais. Isto equivale a dizer que\u00a0h\u00e1 condi\u00e7\u00f5es para avan\u00e7ar no curto prazo<\/span>\u00a0e que dessa feita as redu\u00e7\u00f5es a alcan\u00e7ar em 2030\u00a0poderiam ser alcan\u00e7adas j\u00e1 em 2025<\/span>.<\/p>

Entendemos que o RNC2050 poder\u00e1 considerar a instala\u00e7\u00e3o de uma maior capacidade de energia solar durante a pr\u00f3xima d\u00e9cada, alinhando os seus objetivos com aqueles inscritos no\u00a0Plano Nacional de Energia e Clima<\/a>\u00a0(PNEC). O amadurecimento tecnol\u00f3gico (ex: H2 ou baterias) e o surgimento de novos modelos de neg\u00f3cios na \u00e1rea da flexibilidade de redes permitem\u00a0projetar maior evolu\u00e7\u00e3o na expans\u00e3o da capacidade de energia renov\u00e1vel<\/span>, sem que tal coloque em causa a seguran\u00e7a do abastecimento.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t

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2.2. Mobilidade<\/h3>

\u00c1reas metropolitanas.<\/span>\u00a0Ao n\u00edvel das \u00e1reas metropolitanas, o RNC2050 poderia ter modelado um\u00a0maior aumento da utiliza\u00e7\u00e3o do transporte p\u00fablico<\/span>. Tal poder\u00e1 ser a consequ\u00eancia de programas de redu\u00e7\u00e3o de tempos de percursos entre pontos de elevada procura (ex: resultante, por exemplo, do investimento em infraestruturas), ou de redu\u00e7\u00e3o tarif\u00e1ria (como aquela a implementar em Abril de 2019). Por este motivo, entendemos que a evolu\u00e7\u00e3o da procura do transporte p\u00fablico tem mais potencial do que aquela modelada no RNC2050.<\/p>

Liga\u00e7\u00f5es interurbanas.<\/span>\u00a0O aumento da competitividade do modo ferrovi\u00e1rio, atrav\u00e9s de liga\u00e7\u00f5es de velocidade elevada entre cidades de m\u00e9dia dimens\u00e3o, constitui um importante contributo para a descarboniza\u00e7\u00e3o dos transportes, e representa um\u00a0potencial de aumento da procura do modo ferrovi\u00e1rio<\/span>\u00a0n\u00e3o inclu\u00eddo no RNC2050. Dado que o RNC2050 se baseia na evolu\u00e7\u00e3o da procura considerada no Ferrovia2020, um programa orientado para as liga\u00e7\u00f5es de mercadorias, entendemos que deveriam ter sido usado outros pressupostos.<\/p>

3. Aspetos problem\u00e1ticos<\/h2>

3.1. Avia\u00e7\u00e3o internacional n\u00e3o foi inclu\u00edda no balan\u00e7o carb\u00f3nico.<\/h3>

O RNC2050 apenas considera as emiss\u00f5es de avia\u00e7\u00e3o correspondentes a voos dom\u00e9sticos, o que \u00e9 uma consequ\u00eancia da arquitetura do acordo de Paris. Contudo, a avia\u00e7\u00e3o internacional tem tido um aumento muito elevado de emiss\u00f5es (ver figura 2). No seu conjunto, a avia\u00e7\u00e3o dom\u00e9stica e internacional teve um aumento de 30% entre 2015 e 2018. Projetando, de forma conservadora, um aumento anual de 3-5% de emiss\u00f5es da avia\u00e7\u00e3o para o per\u00edodo 2018-2030 (para o qual o eventual aumento da capacidade aeroportu\u00e1ria na zona de Lisboa tamb\u00e9m dar\u00e1 o seu contributo), podemos concluir que em 2030 o setor da avia\u00e7\u00e3o s\u00f3 ser\u00e1 ultrapassado em emiss\u00f5es pelo setor da ind\u00fastria e pelo restante setor dos transportes. Ficando fora do roteiro, este aspeto passa despercebido \u2013 quando haveria muito a ganhar considerando e incentivando a ferrovia de alta velocidade como alternativa.<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t

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3.2. O RNC2050 n\u00e3o considera o impacto carb\u00f3nico do consumo de produtos importados.<\/h3>

Ora estes t\u00eam uma pegada carb\u00f3nica associada. As reportadas redu\u00e7\u00f5es de emiss\u00f5es dos \u00faltimos anos na Europa\u00a0s\u00e3o nitidamente menos acentuadas se se tiver em conta as importa\u00e7\u00f5es<\/a>. \u00c9 importante expor este aspeto no \u00a0RNC2050 a fim de prevenir eventuais deslocaliza\u00e7\u00f5es de emiss\u00f5es na trajet\u00f3ria portuguesa.<\/p>

3.3. Floresta \u2013 capta\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es sobrevalorizada.<\/h3>

Entendemos que a capacidade de sumidouro est\u00e1 sobreavaliada no RNC2050. Tendo presente o aumento do risco de inc\u00eandio florestal provocado pelas altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas, seria prudente considerar valores mais conservadores para a capacidade de sumidouro da floresta portuguesa.<\/p>

4. N\u00e3o h\u00e1 neutralidade carb\u00f3nica sem economia circular<\/h2>

Nem sempre s\u00e3o claros neste roteiro os pressupostos assumidos pelos autores em termos de economia circular, mas ela \u00e9 evocada em todas as \u00e1reas: a produ\u00e7\u00e3o total de res\u00edduos s\u00f3 diminui acentuadamente porque s\u00e3o modelizadas \u201cmedidas de incentivo ao combate ao desperd\u00edcio alimentar\u201d; o edificado gera menos emiss\u00f5es porque se projetam \u201cpartilha e efici\u00eancia nos servi\u00e7os\u201d; o impacto da ind\u00fastria do cimento diminui porque se prev\u00ea a substitui\u00e7\u00e3o de parte da mat\u00e9ria-prima virgem por res\u00edduos de constru\u00e7\u00e3o e demoli\u00e7\u00e3o; o aumento da capacidade de incinera\u00e7\u00e3o de res\u00edduos faz parte do cen\u00e1rio \u201cfora de pista\u201d (mas os projetos de incineradoras para o Porto e S\u00e3o Miguel continuam em cima da mesa! \u00c9 preciso elimin\u00e1-los j\u00e1).<\/p>

Est\u00e1 demonstrado que\u00a0a extra\u00e7\u00e3o de recursos \u00e9 respons\u00e1vel por metade das emiss\u00f5es globais de CO2<\/a>\u00a0e nesse sentido a circularidade \u00e9 fundamental para a descarboniza\u00e7\u00e3o.<\/p>

Alguns dos pressupostos assumidos no roteiro surpreenderam-nos por ficarem aqu\u00e9m do potencial da economia circular. Por exemplo: na ind\u00fastria do vidro projeta-se um aumento importante do vidro reciclado \u2013\u00a0mas n\u00e3o se fala em reutiliza\u00e7\u00e3o das garrafas, que seria muito mais eficaz<\/span>. Na ind\u00fastria cimenteira, a utiliza\u00e7\u00e3o de combust\u00edveis derivados de res\u00edduos (CDR) em vez de f\u00f3sseis \u00e9 apontada como medida de descarboniza\u00e7\u00e3o: assume-se equival\u00eancia entre CDR e biomassa, quando os CDR t\u00eam um teor de biomassa de 60% (incluindo-se nesta percentagem t\u00eaxteis e borracha).<\/p>

5. E agora? Os passos seguintes para o RNC2050<\/h2>

O RNC2050 baseia-se num conjunto de cen\u00e1rios, cuja implementa\u00e7\u00e3o depender\u00e1 em grande medida da ambi\u00e7\u00e3o do poder pol\u00edtico e da sua capacidade de interven\u00e7\u00e3o e de articula\u00e7\u00e3o junto dos diferentes setores da sociedade. Assim, parece-nos importante complement\u00e1-lo das seguintes formas:<\/p>

5.1. Lei de Bases do Clima.<\/h3>

\u00c9 importante traduzir as trajet\u00f3rias do RNC2050 numa agenda pol\u00edtica de m\u00e9dio\/longo prazo com metas e medidas concretas. A inclus\u00e3o de metas setoriais de CO2 numa Lei de Bases do Clima acelerar\u00e1 a implementa\u00e7\u00e3o do RNC2050, e aumentar\u00e1 a previsibilidade destas trajet\u00f3rias junto dos agentes econ\u00f3micos e decisores.<\/p>

5.2. Estrutura de gest\u00e3o\/monitoriza\u00e7\u00e3o do RNC2050.<\/h3>

Seria desej\u00e1vel instituir uma entidade que assegure fun\u00e7\u00f5es de aconselhamento ao Governo e legisladores, de monitoriza\u00e7\u00e3o do processo, e de an\u00e1lise da compatibilidade entre as diferentes pol\u00edticas p\u00fablicas e as metas do RNC2050.<\/p>

A neutralidade carb\u00f3nica \u00e9 uma necessidade, um dever, uma urg\u00eancia! Nas palavras da investigadora J\u00falia Seixa, co-autora do RNC2050 e membro do Conselho Consultivo da CEP:<\/span><\/p>

\u201cN\u00e3o sabemos como ser\u00e1 viver num Planeta com uma temperatura m\u00e9dia superior a 2\u00baC, pois representar\u00e1 uma rota totalmente nova para a biosfera, e seguramente perigosa para a humanidade. A produ\u00e7\u00e3o de alimentos, o ciclo da \u00e1gua e tudo que a biosfera nos fornece para a vida que temos levado, estar\u00e1 em causa. N\u00e3o imagino as consequ\u00eancias sociais e econ\u00f3micas de um futuro com estas caracter\u00edsticas. Governos e empresas devem rodear-se de ci\u00eancia, para informar as suas decis\u00f5es pois, em \u00faltima an\u00e1lise, s\u00e3o eles os respons\u00e1veis morais pelo estado do Planeta que deixaremos \u00e0s futuras gera\u00e7\u00f5es. Com o que sabemos hoje, j\u00e1 n\u00e3o h\u00e1 margem para erros!\u201d (fonte<\/a>)<\/em><\/p>

(esta artigo foi redigido por\u00a0Artur Patuleia<\/a>, com a colabora\u00e7\u00e3o de Lindsey Wuisan, Andreia Barbosa e C\u00e1tia Godinho)<\/p>\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Roteiro para a Neutralidade Carb\u00f3nica 2050 esteve em consulta p\u00fablica at\u00e9 final de Fevereiro. A CEP analisou-o e submeteu o seu parecer. Partilhamos agora uma s\u00edntese dessa reflex\u00e3o, tentando revelar a rela\u00e7\u00e3o forte, mas nem sempre evidenciada, entre economia circular e descarboniza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":1393,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[12],"tags":[],"class_list":["post-1391","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-acao-climatica"],"acf":[],"yoast_head":"\nEconomia Circular: a melhor aliada da descarboniza\u00e7\u00e3o - Circular Economy Portugal<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/circulareconomy.pt\/economia-circular-a-melhor-aliada-da-descarbonizacao\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"en_US\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Economia Circular: a melhor aliada da descarboniza\u00e7\u00e3o - Circular Economy Portugal\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"O Roteiro para a Neutralidade Carb\u00f3nica 2050 esteve em consulta p\u00fablica at\u00e9 final de Fevereiro. 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