{"id":4227,"date":"2024-06-11T12:44:02","date_gmt":"2024-06-11T12:44:02","guid":{"rendered":"https:\/\/circulareconomy.pt\/?p=4227"},"modified":"2024-06-11T12:46:01","modified_gmt":"2024-06-11T12:46:01","slug":"reparar-e-um-ato-radical","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/circulareconomy.pt\/en\/reparar-e-um-ato-radical\/","title":{"rendered":"“Reparar \u00e9 um ato Radical”"},"content":{"rendered":"\n

H\u00e1 quase 10 anos, Rosie Marcario, ex-CEO da marca de roupa Patagonia<\/a>, escreveu o artigo<\/a> que partilhamos abaixo. Rosie tinha – e tem – tanta raz\u00e3o. Reparar, infelizmente, continua a ser um ato radical, uma a\u00e7\u00e3o contra-ciclo nesta estrada do consumismo desenfreado. <\/p>\n\n\n\n

\u00c9 nesta estrada que a CEP, atrav\u00e9s do projeto Repair Caf\u00e9<\/a>, tem vindo a tentar servir de inspira\u00e7\u00e3o e a promover a (auto) repara\u00e7\u00e3o h\u00e1 mais de 8 anos. Outra mulher, Martine Postma, criou o conceito em 2009 e o mundo da repara\u00e7\u00e3o nunca mais foi o mesmo! Atualmente, existem mais de 3000 RC pelo mundo unidos atrav\u00e9s da organiza\u00e7\u00e3o Repair Caf\u00e9 Network<\/a>. <\/p>\n\n\n

\n
\"Repair<\/figure><\/div>\n\n\n

Repair Caf\u00e9 – Festival Ativa Maio 2024<\/em><\/p>\n\n\n\n

No geral, Rosie tem raz\u00e3o em todos os pontos que exp\u00f5e no seu artigo e \u00e9 de louvar o mea culpa<\/em> que faz do impacte que a sua pr\u00f3pria empresa tinha e tem. No entanto, Rosie explora a invers\u00e3o do papel do consumidor<\/strong> para se tornar um propriet\u00e1rio, trazendo assim a devida responsabilidade e, consequentemente, maior cuidado e apre\u00e7o pelas coisas que estes compram. No entanto, Rosie esquece-se que os verdadeiros propriet\u00e1rios s\u00e3o as empresas. S\u00e3o elas que desenham, escolhem os materiais, fabricam, transportam e vendem os produtos. Como podemos pedir aos consumidores-propriet\u00e1rios que usem mais e melhor os seus produtos quando n\u00e3o t\u00eam poder e informa\u00e7\u00e3o sobre como as coisas foram produzidas e se n\u00e3o conseguem, podem ou s\u00e3o mesmo impedidos de os reparar, atualizar ou reutilizar, entre outros R\u00b4s. Estas pr\u00e1ticas desenvolvidas pelos verdadeiros propriet\u00e1rios impedem os cuidados que ela menciona. Estas pr\u00e1ticas \u201cempurram\u201d os consumidores-produtores a adquirir de forma fren\u00e9tica e a pre\u00e7os completamente irracionais e injustos novos objetos – quer estes avariem ou n\u00e3o.\u00a0\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Assim, para n\u00f3s, os propriet\u00e1rios s\u00e3o as empresas e os consumidores s\u00e3o, como promove a economia circular, utilizadores. Porqu\u00ea? Porque na maioria dos casos o que se quer \u00e9 utilizar o produto durante um per\u00edodo de tempo e n\u00e3o ser dono do produto. \u00c9 racional – econ\u00f3mica e ambientalmente – utilizar ou pedir emprestado um berbequim ou um equipamento de jardinagem – e n\u00e3o compr\u00e1-lo para ser utilizado 1 vez por ano. <\/p>\n\n\n\n

E, esse sim, \u00e9 o derradeiro ato radical. As empresas tornarem-se respons\u00e1veis pelos produtos que colocam no mercado e tomarem todas as medidas poss\u00edveis para aumentarem o tempo de vida \u00fatil do produtos atrav\u00e9s da repara\u00e7\u00e3o<\/strong>, reutiliza\u00e7\u00e3o<\/strong>, upcycling<\/strong> e\/ou partilha<\/strong>.  <\/p>\n\n\n\n

A Comiss\u00e3o Europeia<\/strong> anda h\u00e1 anos a discutir e finalmente, aprovou o Direito \u00e0 Repara\u00e7\u00e3o<\/strong> (aqui<\/a> e aqui<\/a>) – apesar dos constrangimentos e limites desta mesma legisla\u00e7\u00e3o – e este pode ser um (grande) primeiro passo para promover ou mesmo obrigar as empresas a alterarem as suas pr\u00e1ticas e, desta forma, permitirem aos utilizadores fazerem uso dos produtos de efetivamente circular. E, em Portugal<\/strong>? Para quando uma legisla\u00e7\u00e3o que promova a repara\u00e7\u00e3o? S\u00f3 quando for obrigat\u00f3rio? N\u00e3o faz sentido. <\/p>\n\n\n\n

Segundo Rose, \u201ca mudan\u00e7a pode come\u00e7ar apenas com uma agulha e linha\u201d (e n\u00f3s concordamos e adicionamos) com uma chave inglesa e um mult\u00edmetro tamb\u00e9m. <\/p>\n\n\n\n

Nota: O artigo data de 25 de novembro de 2015, por isso Rose refere-se \u00e0s \u00e9pocas festivas.<\/em><\/p>\n\n\n\n

Artigo: <\/mark><\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nesta \u00e9poca de festas, tenho uma resolu\u00e7\u00e3o de Fim de Ano em nome do Planeta Terra: vamos todos tornar-nos ambientalistas radicais. <\/p>\n\n\n\n

Isto parece um grande passo – mas n\u00e3o \u00e9. Tudo o que precisas \u00e9 um kit de costura e um manual de repara\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

Como consumidores individuais, a melhor coisa que podemos fazer pelo planeta \u00e9 manter as nossas coisas em uso. O simples ato de prolongarmos o tempo de vida da nossa roupa atrav\u00e9s do cuidado adequado e da sua repara\u00e7\u00e3o – assim evitando emiss\u00f5es de CO2, gera\u00e7\u00e3o de res\u00edduos e utiliza\u00e7\u00e3o de \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

Porque \u00e9 que Reparar \u00e9 um ato radical? Reparar algo que n\u00f3s de outra forma ir\u00edamos deitar fora \u00e9 inconceb\u00edvel para muitos no auge do fast-fashion e do r\u00e1pido avan\u00e7o tecnol\u00f3gico, mas o impacto \u00e9 enorme. Digo-vos como CEO de uma empresa de roupa que, apesar do compromisso profundo com a produ\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel, ainda assim retiramos mais da Terra do que lhe devolvemos. <\/p>\n\n\n\n

N\u00f3s vivemos numa cultura no qual a substitui\u00e7\u00e3o \u00e9 a rainha. N\u00f3s reparamos grandes itens como carros ou m\u00e1quinas de lavar roupa, mas na verdade \u00e9 mais f\u00e1cil e barato comprar algo novo. Existem outras raz\u00f5es para evitar a repara\u00e7\u00e3o, incluindo marcas que avisam os clientes que se estes tentarem reparar por conta pr\u00f3pria a garantia fica sem efeito ou a falta de acesso \u00e0 informa\u00e7\u00e3o e partes necess\u00e1rias para algu\u00e9m reparar algo sozinho. <\/p>\n\n\n\n

Estas condi\u00e7\u00f5es criam uma sociedade de consumidores de produtos, n\u00e3o propriet\u00e1rios. E, existe uma diferen\u00e7a. Os propriet\u00e1rios s\u00e3o incentivados a ser responsabilizados pelas suas compras – desde a limpeza, repara\u00e7\u00e3o, reutiliza\u00e7\u00e3o e partilha. J\u00e1 os consumidores tiram, produzem, descartam e repetem – um ciclo que nos est\u00e1 a levar \u00e0 bancarrota (ou fal\u00eancia) ecol\u00f3gica. <\/p>\n\n\n\n

Para ser sincera, o ato de comprar em si n\u00e3o \u00e9 o problema (apesar de ser dif\u00edcil n\u00e3o ver a loucura \u00e0 volta de dias como a Black Friday). <\/p>\n\n\n

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\"Black<\/figure><\/div>\n\n\n

Black Friday: From chaos to consumer celebration By Daily Sabah<\/em><\/p>\n\n\n\n

Afinal, as nossas vidas dependem de uma variedade de produtos produzidos de uma forma que danifica o planeta – incluindo a Patagonia – e isto n\u00e3o parece que v\u00e1 terminar em breve, n\u00e3o importa o quanto trabalhamos para reduzir o nosso impacte.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Qual o ant\u00eddoto? Fazer uma redu\u00e7\u00e3o na nossa pegada coletiva de consumo ir\u00e1 requerer uma responsabilidade partilhada entre as empresas que fabricam os produtos e os consumidores que os compram – mas as empresas devem atuar de forma independente. <\/p>\n\n\n\n

Demasiadas vezes, os produtos n\u00e3o t\u00eam manuais de repara\u00e7\u00e3o – e em casos extremos as empresas impedem ativamente a repara\u00e7\u00e3o ao inventarem novos tipos de parafusos (s\u00f3 dispon\u00edveis pela marca) ou outras estrat\u00e9gias sem sentido. Isto deveria ser considerado inaceit\u00e1vel dada \u00e0 crise clim\u00e1tica que enfrentamos – mas, em vez disso, a obsolesc\u00eancia planeada \u00e9 celebrada como uma estrat\u00e9gia de marketing inteligente. <\/p>\n\n\n\n

Vamos comportar-nos como propriet\u00e1rios, e n\u00e3o como consumidores, e, reparar em vez de infligir algo novo ao planeta, se realmente n\u00e3o precisamos do produto. <\/p>\n\n\n\n

E, enquanto neg\u00f3cios, temos a responsabilidade de fabricar produtos com mais qualidade e ajudar a reclamar o ato de propriedade: tornar as pe\u00e7as acess\u00edveis e a repara\u00e7\u00e3o f\u00e1cil. Vamos celebrar sempre o esfor\u00e7o de tentarmos reparar algo. Precisamos permitir que os nossos consumidores se tornem propriet\u00e1rios – e isso exigir\u00e1 uma mudan\u00e7a s\u00edsmica na nossa abordagem. <\/p>\n\n\n\n

\u00c9 um ato radical, mas a mudan\u00e7a pode come\u00e7ar apenas com uma agulha e linha.<\/mark><\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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