Estamos prestes a entrar na década em que tudo mudará para a Humanidade. Nestes 10 anos vamos operar uma mudança de rumo, abandonando um modelo económico alicerçado na energia fóssil barata e no consumismo gerador de resíduos e poluição, e realinhando o nosso modo de vida com os limites do Planeta. Se não formos capazes de mudar, e na medida em que não formos capazes de mudar, a Terra responderá aos desequilíbrios que lhe estamos a inflingir e ditará as novas regras do jogo. Não vai ser bonito: muitos milhões de pessoas terão dificuldade em aceder a recursos essenciais, situação propensa a conflitos e sofrimento. Nestes 10 anos ou reduzimos as emissões globais de gases com efeito de estufa para metade (relatório do IPCC de Outubro de 2018) ou embarcamos num futuro sombrio de crises violentas e desigualdades intoleráveis.
Temos de estar à altura deste momento, que requer ação decisiva e responsável. O que está a falhar no nosso imaginário coletivo é o entendimento da oportunidade que a transição nos oferece. As mudanças necessárias não são um mal menor. São, se assim o sonharmos, quisermos e agirmos, uma força de nivelamento das desigualdades sociais e de melhoria generalizada do bem-estar. A campanha Empregos para o Clima é exemplo disto, mostrando como a transição ecológica pode e deve ser concretizada através da criação de empregos públicos, dirigindo a energia, criatividade e conhecimento das pessoas para as atividades que fazem sentido na economia sustentável de que precisamos.
A Circular Economy Portugal apoia a campanha Empregos para o Clima, assim como as 10 medidas prioritárias a implementar até 2024.
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